Há exatos 15 anos, morria Antonio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum. Faleceu em 29 de julho de 1994, aos 53 anos, de complicações causadas por um transplante de coração. Iniciou sua carreira nos anos 60 com Os Originais do Samba, mas foi com os Trapalhões que eternizou o personagem que até hoje está presente na lembrança de quem, como eu, assistia ao programa dominical.
Foi considerado por muitos, como o mais engraçado dos Trapalhões e também pertenceu à Força Aérea Brasileira por oito anos. Nos anos 60 participou de um programa humorístico chamado Bairro Feliz, de onde consta que Grande Otelo lhe dera o apelido, em alusão ao peixe preto de mesmo nome, muito comum em rios, lagos e açudes no Brasil.
Nos anos 70 conquistou grande fama ao lado dos Trapalhões, onde o personagem Mussum popularizou seu jeito de falar com as palavras terminando em ''is'' ou ''évis'', dando origem aos inesquecíveis: ''forévis'', ''cacildis'', ''coraçãozis'', etc. Além disso, também era sua característica o inseparável ''mé'', ou mel, que era sua maneira carinhosa de chamar a cachaça.
Numa época onde não havia a idéia difundida do ''politicamente correto'', Mussum tornou célebres as frases onde satirizava sua condição de negro, como ''negão é o teu passadis'' e ''quero morrer pretis se eu estiver mentindo'', além das piadas muito frequentes sobre o alcolismo. É isso aí, Mussum forevis!
Abaixo, uma participação de Mussum nos Trapalhões.
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