Os deputados da Costa Rica têm em mãos um projeto de reforma constitucional que poderia deixar a Igreja católica sem seu último Estado confessional na América Latina. O plano para converter esse pequeno país centro-americano em um Estado laico acendeu um intenso debate político que motivou inclusive um proeminente bispo a pedir que os fiéis não votem em fevereiro próximo em "candidatos presidenciais que neguem Deus e defendam princípios que vão contra a vida, contra o casamento e contra a família".
A reportagem é de Álvaro Murillo, publicada no jornal El País, 15-09-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
O texto, redigido por um grupo civil chamado Movimento por um Estado Laico, entrou há duas semanas na corrente legislativa e, mesmo que nenhuma reforma constitucional na Costa Rica tarde menos do que um ano para ser aprovada, já se converteu em tema da campanha eleitoral. A modificação ao artigo 75 da Constituição Política, que completa seis décadas neste ano, recolhe o respaldo de congressistas de quase todos os partidos políticos representados no Congresso e do presidente Óscar Arias, cuja posição acabou preocupando as autoridades católicas costa-riquenhas.
Vários púlpitos serviram para intensificar a luta eclesiástica no âmbito político, seguindo os passos do bispo de Cartago (centro do país), sede da Basílica de Nossa Senhora dos Anjos, padroeira da Costa Rica. O prelado Francisco Ulloa advertiu que, "quando um Estado se torna ateu, é capaz de cometer as piores injustiças e as mais baixas aberrações. Disso a história é testemunha". Ao seu lado estava o representante do Vaticano, Pierre Nguyén Van Tot.
Fonte: IHU-Instituto Humanitas Unisinos e El País
Vários púlpitos serviram para intensificar a luta eclesiástica no âmbito político, seguindo os passos do bispo de Cartago (centro do país), sede da Basílica de Nossa Senhora dos Anjos, padroeira da Costa Rica. O prelado Francisco Ulloa advertiu que, "quando um Estado se torna ateu, é capaz de cometer as piores injustiças e as mais baixas aberrações. Disso a história é testemunha". Ao seu lado estava o representante do Vaticano, Pierre Nguyén Van Tot.
Fonte: IHU-Instituto Humanitas Unisinos e El País
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